quinta-feira, 29 de julho de 2010

Calor = Saladas = Saladino (da Ariete)

Já todos devem ter visto a publicidade desta maquineta na TV, em que uma mulher compete com um chefe japonês na arte de cortar fatias de legumes rapidamente. Antes de o comprar andei à procura aqui pela Internet de críticas, para saber se valia a pena. Encontrei poucas, sendo a maioria favoráveis, e 2 meses de uso depois também decidi deixar o meu testemunho.

Ora bem, eu acho uma boa compra, principalmente porque adoro cenoura crua e é uma seca (e perigoso para a ponta dos dedos e unhas arranjadas) ralar para pôr na salada. Aquilo é super rápido e os novos são portáteis, só precisam de ser recarregados ao fim de algumas utilizações e, pelo menos o meu, não encrava com os legumes. Ainda não experimentei tudo o que queria, mas acho mesmo um electrodoméstico super útil e que nos permite fazer pratos no dia a dia que acabamos por não fazer pois exigem algum (muito) trabalho de preparação. Além disso as lâminas são bastante versáteis e lava-se muito facilmente. Para mim, compensa o preço.
Agora, como não há bela sem senão, a única coisa que eu alteraria era o tamanho do bocal, pois é bastante exíguo. As cenouras ainda cabem inteiras, mas o resto (batata, pepino, courguete, alho francês…) tenho sempre de cortar ao meio. O efeito não é tão bonito como o do chefe japonês da publicidade, mas, se vier a sentir a necessidade de ter rodelinhas bonitas para algum prato festivo, recorro ao ralador tradicional ou à faca, como nos tempos pré-saladino. Também seria engraçado que se fossem lançando mais formatos de lâminas, que se pudessem adquirir em avulso e disponibilizassem outras cores, já que o laranjão não é das cores mais agradáveis, na minha opinião.

Um exemplo prático : hoje fiz uns bifes com arroz e queria gastar uns legumes do frigorífico. Toca a pegar no Saladino, ralei cenoura e pimento, juntei azeitonas e uma cebola roxa às meias luas fininhas, temperei com azeite, sal, vinagre e orégãos e fiz isto tudo em 5 minutos, se tanto (o que demorou mais foi descascar e cortar a cebola – da próxima também tento cortar na máquina). Esta salada foi de resto inspirada nas Cenouras Aromatizadas apresentadas no blog “A Cláudia na Cozinha?!”. Outra receita óptima para estes dias é a tradicional salada de pepino com as suas inúmeras variantes e com o Saladino as fatias ficam tão fininhas que sabem bem melhor!

*Nota : graças a Deo, já domino a técnica das hiperligações! Obrigada :)

segunda-feira, 19 de julho de 2010

O Importante é participar!


Eu sou daquelas pessoas que participa em tudo, isto é, em tudo o que é concurso e coisas do género. Participo tanto mas tanto que às vezes até me esqueço dos concursos todos em que participei e dos prémios que poderia ganhar. Toda a gente goza comigo, mas hoje fui buscar duas provas vivas de que afinal eu também posso ganhar alguma coisa!

No concurso da Super Bock “Manda vir mais”, ganhei uma bola de praia. Não sou muito fã de jogar à bola, seja de que forma for, mas com a praia aí ao virar da esquina, é sempre bom ter algo para brincar à beira mar.

Num concurso do site do Travel Channel, no qual já nem me lembrava ter participado, ganhei um “goodie bag” (adoro esta expressão), com vários itens úteis para viagem. Entre outras coisas, veio um kit para tratar unhas que incluía um instrumento para afastar cutículas e tirar lixo debaixo das unhas, que eu ia mandar vir de um site super caro!

Obviamente, isto de participar em concursos só rende se forem respeitadas certas regras :

- Não sermos obrigados a gastar dinheiro extra (por exemplo, não comprarmos algo que nos seja inútil só para participar ou aquelas concursos por telemóvel).

- De preferência não termos de enviar nada pelo correio ou, então, que se possa enviar naquelas envelopes de remessa livre

- Se for necessário fazer alguma coisa (receita, craft), não apostar em algo que não possamos usar no futuro

- Pessoalmente, visto não ser adepta de facebooks e sites do género, não participar em nada que implique eu “ficar fã” ou “gostar” de algo em particular

- Nunca desanimar, normalmente não se ganha nada, mas às vezes lá temos uma estrelinha a olhar por nós!!

Estas regras só não se aplicam ao totoloto ou euromilhões, que eu jogo de vez em quando, mas ao menos aí estou a contribuir para uma boa causa.

A partir de hoje, ninguém me vai parar! Ha ha ha!

sexta-feira, 16 de julho de 2010

Spaghetti alla Simplicitá! (pardon my italian)


Esta receita de massa é do mais simples que há, tão mas tão simples que deve haver dezenas de versões a circular por aí. Mas como eu a tirei do ar num dia de muita fome e poucas provisões, vou pô-la aqui, para alguém que tenha o mesmo problema. Vai dai, já a fiz tantas vezes que passou de receita do refugo para receita de eleição.

Esparguete ou outra massa (mais ou menos 250gr para 2 pessoas)

3 tomates maduros, médios

6 fatias de queijo flamengo

Orégãos e azeite q.b.


Cozer a massa em água com sal. Á parte, cortar os tomates descascados em pedaços pequenos e ralar ou picar o queijo. Quando a massa estiver pronta, escorrer e juntar o tomate e o queijo, mexer bem e temperar com azeite e orégãos a gosto. Comer!

*Como podem ver pela foto, usei massa tricolor, pois não tinha esparguete e queria acabar com as embalagens abertas.O efeito com esparguete ou massa "branca" é mais bonito.

quarta-feira, 7 de julho de 2010

Ninho de Ratos



Ora bem, eu estou em arrumações profundas para mudar de casa no final do mês… Aliás, mudar de casa e de cidade!! Aos poucos estou a pôr tudo em caixotes e hoje foi a vez de alguns utensílios de cozinha menos utilizados. Ao abrir a gaveta vi um “ninho de ratos” composto por fio de cozinha, do qual já me tinha esquecido : um belo dia decidi fazer um assado, para o qual era preciso fio. Comprei um novelo inteiro, usei e esqueci-me dele em cima da banca. Resultado : no dia seguinte, ao acordar, tinha a sala toda decorada :P A Pupi devia ter achado que devia dar uma certa graça ao chão e aos móveis e fez o favor de desenrolar o novelo inteiro. Com a pressa, juntei tudo e enfiei na gaveta, originando assim o tal ninho.
Não podia deixar aquilo como estava, mas não queria enrolá-lo como costumo fazer com as lãs (à volta dos dedos), porque emaranhava-se todo. Lembrei-me então dos rolos de papel higiénico que tinha posto na reciclagem uns minutos atrás.
E fiz assim : dei um pequeno corte no cimo do rolo e prendi uma ponta do fio (fiz um pequeno nó e pus fita-cola por cima, para ficar bem seguro). Comecei a enrolar e desembaraçar e enrolar e desembaraçar e ao fim de uns minutos cheguei ao fim. Fiz outro corte na parte de baixo e prendi (desta vez sem segurança extra) a ponta final. Pronto a usar. Agora é só proteger das patorras das gatas.
*Nota : dado o uso decorativo do fio e a sua manipulação por manápulas felinas, este vai ser usado para fins não-culinários...

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Quem não tem cão… caça com Pupu!


Há uns dias andei nos saldos e vi um top muito giro, baratinho e, ainda por cima, branco! Eu adoro andar de branco no Verão ( e no Inverno e na Primavera… provavelmente também no Outono… o melhor é dizer, adoro andar de branco, ponto). Mas quando o experimentei, vi que as alças estavam em bastante mau estado, a desfiarem-se. Não eram do mesmo tecido, eram feitas com aquelas fitas de rebordo, com um rendilhado no meio. Pus de parte e continuei nas minhas andanças, nas quais, aliás fui muito bem sucedida : encontrei coisas de que precisava, do meu tamanho e com preços mini! Porém, o raio do top não me saía da cabeça e lá comecei a magicar uma forma de remediar as alças. Fui comprar o top, fui comprar uma fita do mesmo género, vim para casa e, munida do meu kit de costura de emergência, comecei a coser. Alguns percalços mais tarde, estava pronto. Só depois de o vestir é que reparei que os botões estavam quase todos por um fio (!! ) e já não tinha mais linha branca. “Bom, pensei, quem não tem cão, caça com gato”, ou melhor, com Pupu, que é como nós utilizamos a expressão cá em casa [ a Pupi é uma das nossas gatas e acabou com alcunha de Pupu*]. Peguei em linha azul e preguei todos os botões com ela, alternando entre pregar atravessado e pregar na vertical. E pronto, fiquei com um top, que de certeza muito mais gente há-de ter comprado, com um toquezinho(zinho) diferente. Digo desde já que, sem as milhentas inspirações que tenho tido de toda a parte da blogosfera, tinha deixado o top na loja e limitava-me a sonhar como seria se ele tivesse as alças em bom estado, frustrada por não encontrar outro parecido.
*Não sei porquê, mas ambas as minhas gatas têm nomes femininos só que acabaram com alcunhas masculinas…. E o gato que tive antes, o Simba, tinha uma alcunha feminina…. :S

quinta-feira, 1 de julho de 2010

Canja de Alho Francês e outros devaneios


Isto dos blogs é muito fácil de criar, mas depois para escrever… not so much! Em primeiro lugar, não tive tempo nenhum até ao final do mês, a tentar entregar tudo a tempo e horas, com o sol a bater nos vidros… E depois, cada vez que tinha uma ideia, pensava “Hmmm… Isto não deve ser interessante para ninguém, não vale a pena…”.
Bom, mas tudo mudou! Entrei de férias (ou melhor, os meus próximos “deadlines” só são em Setembro, portanto posso organizar o meu dia à minha maneira) e, talvez por causa disso, apeteceu-me descrever os meus improvisos de ontem, que deram óptimos resultados.
Ora bem, então depois de entregar os últimos papéis na Faculdade, fui ás compras. O hipermercado estava cheio, não percebi porquê na altura, à quarta às 6 da tarde até nem costuma estar muito mau(eu detesto ir ás compras na altura das enchentes…), mas hoje lembrei-me que devia ser por causa da subida do IVA.
Cá por casa andava-se mal do estômago, pelo que decidi fazer um menu de dieta : canjinha, peixinho e arroz. Nunca aprendi a fazer canja, quando comecei a fazer sozinha, imitei os passos que via a minha mãe a dar. Convém dizer que a canja lá em casa nunca foi a típica canja portuguesa (ou pelo menos como se come em restaurantes e noutras casas), talvez até tenha de ter outro nome, porque não leva os miúdos, aproveita-se a carne da galinha, e é mais amarelinha, não tem aquele cor esbranquiçada.
A canja é super fácil de fazer, o que é óptimo visto ser comida nos dias em que menos apetece sair da cama ou sofá, é só pôr todos os ingredientes na panela, ao lume. O que eu ponho na panela é :
bocados de galinha ou frango com pele – eu sei, eu sei, a canja deve ser feita com galinha, mas é bem mais fácil fazer com coxas ou mesmo aquelas metades de frango para churrasco (sem tempero, claro);
talos de aipo, salsa, cenoura e cebola, cortados aos pedaços (isto é a gosto, costumo pôr uns 3 ou 4 talos e um de cada dos restantes legumes, para 5 ou 6 pedaços de carne),
3 cubos de caldo de galinha e duas folhas de louro. Aproveito para dizer que estes cubos só são usados por mim em último caso, pois não são nada saudáveis. Quando tiver a minha picador, hei-de experimentar fazer uma receita de caldo de galinha concentrado, que já vi num blog e que, na altura, revelarei!
Água até cobrir tudo.
Deixo cozer a carne em lume brando. Depois retiro os pedaços de frango, tiro a pele e desfio. Entretanto, tiro os bocados de cebola e a salsa e ponho massinhas
(os pevides são os meus favoritos) e, no fim, a carne e deixo aquecer, sem ferver, novamente, até a massa estar molezinha.
Bom, ia eu toda contente para comprar os meus legumes, mas vi que não havia nem aipo, nem salsa, nem louro!!! Já estava nervosa por causa dos empurrões e pisadelas que estava a levar de todo o lado, mas acalmei e pensei em susbtitutos : alho francês e alecrim. Quando fui comprar os caldos, decidi experimentar aqueles de que, supostamente, toda a pessoa gosta, devem ser, nem que seja 1% mais saudáveis.
Agora faltava o peixinho. Não o queria cozer, mas não tenho grelhador e não me apetecia estar a grelhar na frigideira e a deixar a sala toda a cheirar a peixe (aqui no “apartamento provisório”, a cozinha e a sala são na mesma divisão e o exaustor deve estar exausto, porque nunca funcionou muito bem). Lembrei-me de ter passado por um stand com coisas para churrasco à entrada do hipermercado e fui lá ver se tinham algo que me resolvia o problema. E encontrei(!!), trouxe uma daquelas grelhas que entalam a comida e se põe por cima das brasas. Quando foi altura de grelhar o peixe, entalei-o na grelha, temperei só com sal e pimenta, equilibrei a grelha por cima de um pirex com àgua e forno com ele, saiu tostadinho. Para acompanhar foi só cozer arroz com um bocado de sal e dois dentes de alho inteiros, descascados. Entretanto, também já tinha feito a canja e saiu óptima! Tão mas tão boa que o namorado já pediu para alterar a receita base e usar sempre alho francês e alecrim em vez de aipo e salsa. Os caldos de galinha não sei se ajudaram, mas por via de dúvidas vou usar destes (também pus 3 e tive de pôr um bocado de sal).
Agora, o último devaneio (finalmente), quando cheguei à caixa fiquei verde só de pensar em ter de carregar uns 4 sacos (não me fiquei pelos ingredientes para o jantar, obviamente) até ao carro, mais o garrafão e mais umas tigelas que tinha comprado (para comer a canja, o “apartamento provisório” só tinha 2 pratos de sopa, um dos quais se partiu há pouco tempo). Mas os deuses deviam estar com pena de mim (ou antes, os especialistas em marketing aconselharam os donos dos hipermercados a pôr stands com sacos reutilizáveis perto das caixas registadoras) e puseram-me a frente um saco preto, com umas flores, gigante, que eu prontamente coloquei em primeiro lugar no tapete rolante e usei para empacotar tudo. E mais houvesse, mais cabia! Claro que ficou pesado, mas foi só pôr ao ombro e fica bastante mais prático e cómodo do que levar 4 ou 5 sacos a cortar as mãos e olhar constantemente para trás a ver se um deles rompeu e começou a despejar tudo pelo chão. Agora “o meu saquinho pretinho das florezinhas coloridas que eu vi numa caixa registadora ao pé de mim” vai andar sempre comigo para todo o lado e desta vez a promessa é para valer.
Bom, acabei. Nunca pensei em fazer posts tão grandes, mas as melhores coisas acontecem quando improvisamos e nos deixamos levar, e a canja é bom exemplo disso, portanto não me vou preocupar. Só espero é que não apanhem seca e fiquem a ler até ao fim 